"O CRISTO DE DEUS". Lucas 9.18-22

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Grande ideia: Jesus foi enviado por Deus para conceder salvação a todos os homens.
Estrutura: Jesus faz uma rápida consulta (vv. 18-20) e uma revelação chocante (vv. 21-22) aos seus discípulos.
Warren Wiersbe:
No Evangelho de Lucas, a alimentação dos cinco mil marca o final do período chamado de “o grande ministério na Galiléia” (Lc 4.14-9.17), depois do qual Jesus começaria sua jornada rumo a Jerusalém (ver Lc 9.51; 13.22; 17.11; 18.31; 19.11,28). A partir de então, passaria mais tempo retirado com os discípulos, preparando-os para o que os esperava.
Craig G. Bartholomew e Michael W. Goheen:
“Jerusalém será o cenário da batalha final entre o reino de Deus e os poderes do mal. Muitos em Israel esperam uma batalha militar culminante entre o exército de Deus composto de judeus piedosos e os dos gentios pagãos, que se opõem à vontade de Deus. Mas essa não é a batalha para a qual Jesus está se preparando. Em vez disso, ele está prestes a tomar toda a força do mal cósmico sobre si mesmo e, por meio disso, esvaziar o seu poder. Para Jesus, a batalha será vencida, não matando o inimigo, mas permitindo que ele mesmo seja morto, dando sua vida na cruz”.
1. Rápida consulta. (vv. 18-20)
Cesareia de Filipe. Trata-se de um distrito a cerca de quarenta quilômetros ao norte da Galileia, na base do monte Hermon. Era diferente da cidade de Cesareia, construída por Herodes, o Grande, na costa mediterrânea.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 2473). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
João 8.24 (NAA)
24Por isso, eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Porque, se não crerem que Eu Sou, vocês morrerão nos seus pecados.
1João 4.1–3 (NAA)
O espírito da verdade e o espírito do erro
4 1Amados, não deem crédito a qualquer espírito, mas provem os espíritos para ver se procedem de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído mundo afora. 2Nisto vocês reconhecem o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3e todo espírito que não confessa isso a respeito de Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual vocês ouviram dizer que viria e que agora já está no mundo.
(a) Em momentos decisivos de Jesus, Lucas o apresenta “orando”.
Lucas 3.21 (NAA)
21Ao ser todo o povo batizado, Jesus também foi batizado. E aconteceu que, enquanto ele orava, o céu se abriu,
Lucas 5.16 (NAA)
16Jesus, porém, se retirava para lugares solitários e orava.
Lucas 6.12 (NAA)
12Naqueles dias, Jesus se retirou para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
(b) Não se trata de uma pesquisa, mas de uma pergunta que poderia definir o destino de cada um do seu grupo de discípulos: “quem dizeis que eu sou?”.
Malaquias 4.5 (NAA)
5— Eis que eu lhes enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor.
(c) Repare na gradação dos grupos: “multidões” e “vós”.
(d) Pedro fala não como o mais corajoso, mas como representante dos discípulos.
(e) Quais são as implicações desta declaração: “És o Cristo de Deus”.
Evangelho de Lucas 4. O primeiro anúncio da paixão e o discipulado no sofrimento – Lc 9.18–27

Essa confissão de Pedro é transmitida de diversas maneiras pelos evangelhos sinóticos: Mateus escreve “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”; Marcos: “Tu és o Cristo”; segundo Lucas, Jesus é “o Cristo de Deus”. Em Jo 6:69 a confissão é: “Tu és o santo de Deus”. Essas memoráveis palavras de Pedro são o centro e foco absolutos da confissão de fé.

Essa confissão de Pedro fundou, nos primórdios, a igreja do NT. O Senhor Jesus percebeu a beatitude do momento, quando viu que havia criado raízes na humanidade e conquistado uma comunidade que continuaria sendo dele, apesar de todos os poderes do inferno.

Literalmente, “o Ungido.” Muitas pessoas falam de Jesus Cristo sem perceber que o título de Cristo é realmente uma confissão de fé. Messias, o equivalente hebraico para Cristo, refere-se, no Antigo Testamento, aos profetas (1Reis 19: 16), sacerdotes (Levítico 4: 5,16) e reis (1Samuel 24: 6,10), no sentido de que todos foram ungidos com óleo. Essa unção simbolizava uma consagração de Deus para o ministério. Jesus Cristo, como o Ungido, seria o Profeta, o Sacerdote e o Rei (Isaías 61: 1; João 3: 34).
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (pp. 2474-2475). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
(f) Também:
Lucas, Volumes 1 e 2 9.18–20. A Confissão de Pedro

Jesus já sabia que no momento oportuno, a saber, depois da resposta dos discípulos, ele teria uma pergunta ainda mais importante, a que se encontra no versículo 20. O que esteve velado até então, agora devia sair à luz; não ainda para ser anunciado ao público em geral, mas para que os discípulos soubessem quem realmente é este Jesus e o que está para lhe acontecer. Mais tarde, quando realmente ocorressem os dramáticos acontecimentos, esses homens não ficariam tão completamente confusos, como seria o caso se não tivessem sido informados antecipadamente. Cf. João 14.29; 16.1, 4, 33.

Lucas, Volumes 1 e 2 9.18–20. A Confissão de Pedro

Antes de deixar este tema, é preciso chamar a atenção de forma especial para o fato de que as palavras de Jesus “Vocês, porém, quem dizem que eu sou?” transmitem uma lição importante, a saber, que um crente verdadeiro é alguém disposto, sempre que necessário, a pôr-se contra a opinião pública e expressar abertamente uma convicção que é contrária à das massas. No melhor sentido do termo, o crente se dispõe a levantar-se ousadamente em favor da verdade.

(g) Quem de fato é Jesus?
Quem foi Jesus realmente? Rev. Augustus Nicodemus Lopes
Nem todos os que hoje se consideram cristãos aceitam que Jesus, foi e fez o que os Evangelhos nos dizem. Em 1994 uma pesquisa. revelou que 87% dos americanos acreditavam que Jesus ressuscitou literalmente dos mortos. Três anos depois, a pesquisa descobriu que 30% dos americanos que se consideram verdadeiros cristãos não aceitavam que a ressurreição de Jesus tenha sido algo físico e literal, mas sim uma série de experiências psíquicas dos seus discípulos, que de alguma forma os transformou completamente.
Durante séculos o relato dos Evangelhos acerca de Jesus vem sendo aceito pela Igreja cristã em geral como sendo fidedigno, isto é, correspondendo com exatidão aos fatos que realmente ocorreram no início do primeiro século, e que formam, a base histórica do cristianismo. Baseando-se nesse relato, o cristianismo vem ensinando, desde o seu surgimento, que Jesus é o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que nasceu de uma virgem, que realizou milagres e que ressuscitou fisicamente de entre os mortos.
No século XVII alguns desses estudiosos publicaram obras asseverando que os escritores bíblicos eram impostores fraudulentos; estes estudiosos ofereceram suas próprias reconstruções do verdadeiro Jesus de uma perspectiva totalmente humanística.
No século XVIII apareceram muitas "vidas de Jesus", que eram tentativas de reconstrução novelística do que teria sido a verdadeira vida de Jesus de Nazaré. Nelas, Jesus foi geralmente considerado como um reformador social, um visionário, que pretendia construir uma sociedade melhor através de uma religião associada à razão.
Tentando "salvar" a busca, esses estudiosos acabaram por piorar a situação. Quando separamos a fé dos fatos históricos, o Cristianismo, despido do seu caráter histórico, e dos fatos que lhe servem de fundamento, torna-se uma filosofia de vida. Uma fé que se apoia num Cristo que não tem nenhum ancoramento histórico toma-se gnosticismo ou docetismo.
O Jesus do liberalismo pouco se parecia com o Jesus da concepção histórica da Igreja de Jesus Cristo, como sendo tanto humano quanto divino, as duas naturezas unidas organicamente numa mesma pessoa. O racionalismo eliminou a natureza divina de Cristo e a considerou como produto da Igreja, dissociada do Jesus da história. Jesus era apenas o grande exemplo, e a religião que Ele ensinou era simplesmente um moralismo ético e social.
O Jesus liberal fracassou cm todos os sentidos! Ele acabou fundando uma nova religião, mesmo sem querer. Acabou sendo "endeusado" pelos seus discípulos, contra a sua vontade. O seu ensino social e ético de um reino de Deus meramente humano acabou sendo sobrepujado pelo ensino de um reino de Deus sobrenatural, presente e ainda por vir. E sua verdadeira identidade se perdeu logo nos primeiros séculos, para ser "redescoberta" apenas depois de 2.000 anos de ilusões. Que ironia!
Várias outras tentativas têm sido feitas cm tempos recentes para se descobrir o Jesus que realmente existiu por detrás daquele que é representado nos textos dos Evangelhos. Ele tem sido retratado diferentemente como profeta e libertador social, simpatizante dos Zelotes e de suas idéias libertárias, reformador social por meio pacíficos e espirituais, pregador itinerante carismático e radical, instigador de um movimento, de reforma, libertador dos pobres, "homem, do Espírito", que tinha visões e revelações e uma profunda intimidade com Deus, de quem recebia poder para curar, fazer milagres e expelir demônios. Um hasid , homem santo da Galiléia, um judeu piedoso, uma figura carismática, um operador de milagres, movendo-se fora do ambiente oficial e tradicional do judaísmo, um exorcista poderoso e bem sucedido - o catálogo é interminável. Mas todas essas tentativas têm uma coisa em comum: para seus autores, o Jesus pintado pelos Evangelhos é o produto da imaginação criativa e piedosa, da fé dos discípulos de Jesus. Os defensores destas idéias partem do conceito de que a Bíblia nos oferece um quadro distorcido do verdadeiro Jesus.
Portanto, continuamos a crer nas evidências internas e externas de que os Evangelho dão testemunho confiável do Jesus histórico, que é o mesmo Cristo da fé.
2. Revelação chocante. (vv. 21-22)
(a) Como entender essa recomendação para que não se falasse nesse assunto?
Lucas, Volumes 1 e 2 9.21–27. A Primeira Predição da Paixão e da Ressurreição

Quando fosse necessário um anúncio aberto às autoridades religiosas judias, o próprio Jesus o faria (Mt 26.63, 64; cf. Lc 22.66–70). Também deveríamos ter em mente que não era próprio que Jesus, no tempo de sua humilhação, estimulasse a aclamação pública. Isso tinha de ser adiado para depois de sua morte e ressurreição (Mt 17.9).

Warren Wiersbe:
Jesus “mandou” (o termo refere-se a “uma ordem de um oficial militar”) que não divulgassem essa verdade abertamente. Em primeiro lugar, a mensagem acerca de seu caráter messiânico não poderia ser separada da realidade de sua morte e ressurreição, sobre a qual Jesus estava prestes a ensinar os apóstolos. Foi uma lição difícil de assimilar, que Jesus havia ressuscitado (Lc 24.44-48).
(b) Lucas usa o título messiânico: “Filho do Homem”.
Mateus 16.13 (NAA)
13Indo Jesus para a região de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos:
— Quem os outros dizem que é o Filho do Homem?
(c) Ele teria de “sofrer muitas coisas”, “ser rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e escribas”, “ser morto”, e no terceiro dia, “ressuscitar”.
Daniel 9.26 (NAA)
26Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto e não terá nada. O povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário. O seu fim virá como uma inundação. Até o fim haverá guerra, e desolações foram determinadas.
Mateus 16.20–21 (NAA)
20Então Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.
21Desde esse tempo, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém, sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, fosse morto e, no terceiro dia, ressuscitasse.
Marcos 8.30–31 (NAA)
30Então Jesus os advertiu de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito.
31Então Jesus começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse.
(d) Esse é o Jesus, o “Cristo de Deus”.
Essa é uma confissão nobre, cujo valor, em nossos dias, dificilmente podemos compreender. Para avaliá-la corretamente, precisamos nos colocar no lugar dos discípulos. Devemos recordar que os sábios e entendidos de sua própria nação não viam qualquer beleza em seu Senhor e não o receberiam como seu Messias. Precisamos lembrar que tais homens não encontravam dignidade real em nosso Senhor: nenhuma coroa, ou exército, ou domínio terreno. Não viam outra coisa além de um indivíduo pobre, que, com frequência, não possuía um lugar para repousar sua cabeça. No entanto, foi nessa ocasião e nessas circunstâncias que Pedro declarou com ousadia sua fé, confessando que Jesus era o Cristo de Deus. Realmente essa foi uma grande fé! Sem dúvida, nela havia muita imperfeição e ignorância. Mas, proclamada dessa maneira, foi uma fé sem igual. Aquele que a possuía foi um homem notável, que ultrapassou em muito a época em que viveu.
Ryle, J. C.. Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos) (pp. 212-213). Editora Fiel. Edição do Kindle.
(e) E a sua predição de que seria sofreria, seria rejeitado e morto:
Por um lado, essa predição de nosso Senhor nos mostra que sua morte, na cruz, foi um ato deliberado de sua livre e espontânea vontade. Ele não foi entregue a Pilatos e crucificado porque não podia evitar ou porque não tinha poder para destruir seus inimigos. Sua morte foi o resultado do eterno conselho da bendita Trindade. Ele se comprometeu a morrer pelos pecados do homem, o justo no lugar dos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Como nosso Substituto e Fiador, ele voluntariamente carregou nossos pecados sobre si mesmo na cruz. Durante todos os dias de sua vida, ele via diante de si o Calvário e a cruz. Estando ciente, com espontaneidade e pleno consentimento, Jesus foi ao Gólgota para morrer na cruz e, assim, com seu próprio sangue, pagar nossa dívida. A morte de Cristo não foi meramente a morte de um homem fraco, que não podia evitá-la, mas, sim, a morte daquele que era o próprio Deus e se havia determinado a sofrer em nosso lugar.
Ryle, J. C.. Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos) (pp. 213-214). Editora Fiel. Edição do Kindle.
Lucas 9.43–45 (NAA)
43E todos ficaram maravilhados com a majestade de Deus.
Como todos estavam admirados com tudo o que Jesus fazia, ele disse aos seus discípulos:
44— Prestem bem atenção nas seguintes palavras: o Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens.
45Eles, porém, não entendiam isso, e lhes foi encoberto para que não o compreendessem. E temiam fazer perguntas a Jesus a respeito deste assunto.
Lucas 18.31–34 (NAA)
31Chamando os doze para um lado, Jesus lhes disse:
— Eis que subimos para Jerusalém, onde se cumprirá tudo o que está escrito por meio dos profetas a respeito do Filho do Homem. 32Ele será entregue aos gentios, que vão zombar dele, insultá-lo e cuspir nele. 33Depois de açoitá-lo, eles o matarão, mas, ao terceiro dia, ressuscitará.
34Eles, porém, não entenderam nada disso. O significado dessas palavras lhes era encoberto, e eles não sabiam do que Jesus estava falando.
3. Outras aplicações:
(a) Você precisa não apenas ter uma ideia de quem é Jesus, mas deve conhecê-lo pessoalmente. Ele é “o Cristo de Deus”.
Lucas 22.67 (NAA)
67— Se você é o Cristo, diga-nos.
Então Jesus lhes respondeu:
— Se disser, vocês não vão acreditar.
João 11.27 (NAA)
27Marta respondeu:
— Sim, Senhor! Eu creio que o Senhor é o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.
1João 5.1 (NAA)
A fé que vence o mundo
5 1Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e quem ama aquele que o gerou ama também o que dele é nascido.
(b) Jesus veio ao mundo para que Deus exibisse sua humanidade (“Filho do Homem”). Ele não é um avatar, é uma pessoa real.
O Filho de Deus se fez homem para que os homens pudessem tornar-se filhos de Deus.
Lucas, Volumes 1 e 2 9.21–27. A Primeira Predição da Paixão e da Ressurreição

Há um sentido em que o sofrimento e a morte de Cristo são únicos. É tão-somente ele quem paga o preço do resgate pelo pecado (Is 53; Mt 20.28; Mc 10.45; 2Co 5.20, 21; Gl 3.13; Ef 2.8–10; Fp 3.7–9; Tt 3.4–7).

O cristianismo não é o sacrifício que fazemos, mas o sacrifício em que confiamos. — P. T. Forsyth
Enquanto a cruz for um presente de Deus ao mundo, ela tocará em você, mas não o mudará. Assim como é precioso proclamar “Cristo morreu pelo mundo”, é ainda mais doce sussurrar “Cristo morreu por mim”. “Morreu pelos meus pecados.” “Assumiu meu lugar na cruz.” “Carregou meus pecados, a crueldade de hoje.” “Pela cruz, ele me reivindicou, purificou e chamou.” “Ele sentiu minha vergonha e falou meu nome.”
Lucado, Max. Graça . Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
C. S. Lewis:
Esse princípio rege a vida inteira, do começo ao fim. Entregue-se, pois assim você encontrará a si mesmo. Perca a sua vida para salvá-la. Submeta-se à morte, à morte cotidiana de suas ambições e dos seus maiores desejos e, no fim, à morte do seu corpo inteiro: submeta-se a ela com todas as fibras do seu ser, e você encontrará a vida eterna. Não guarde nada para si. Nada que você não deu chegará a ser verdadeiramente seu. Nada que não tiver morrido chegará a ser ressuscitado dos mortos. Se você buscar a si mesmo, no fim só encontrará o ódio, a solidão, o desespero, a fúria, a ruína e a podridão. Se buscar a Cristo, o encontrará; e, junto com ele, encontrará todas as coisas.
Alguém como eu Canção de Stênio Marcius Entra Mestre, descansa um pouco Estás cansado, estás sedento e rouco Dorme Mestre, a casa é Tua Já fechei porta e janela pra rua Deixou me falando só Dormiu tão pesado fazia dó Como será Mestre este sonho Teu? Sonhas como homem? sonhas como Deus? Sonhas com a glória que tinhas com o Pai, na luz? Ou sonhas com a cruz? Perdoa Mestre, mas já é hora Uma multidão te espera lá fora Estás decidido, não te detenho Vais curando até chegar ao lenho Partiu, fica a paz em mim Fica sala com cheiro de jasmim Vai verter a vida do corpo Seu Pra levar a culpa de alguém como eu Pra lavar o sujo do meu próprio eu Levar-me puro a Deus Vai verter a vida do corpo Seu Pra levar a culpa de alguém como eu Pra lavar o sujo do meu próprio eu Levar-me puro a Deus
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